Deixa-se arrefecer lentamente – se necessário, soprar com os alíseos, com a nortada, com o ‘meltem’, com um sudoeste na Gasconha, com a tramontana, com as tuas mãos nas minhas costas, com um passeio ao longo do Rift, com um ‘whisky’ ao pôr-do-sol, com o choro de uma criança que nasce ou o riso de outra que cresce, com uma evacuação de urgência debaixo de fogo, com uma festa à vida num planalto do Burundi, com uma cena de pancadaria num Porto do Mar Negro, com os cânticos de Hildegarde von Bingen, a 2.ª sinfonia de Mahler, o trompete de Miles Davis, os madrigais de Gesualdo, com os poemas de Pedro Tamen ou um romance do Thomas Pynchon, uma lagosta grelhada numa praia das Grenadines”.