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Atraso nos hospitais trava mil milhões

Propostas para Hospital de Lisboa Oriental estão em avaliação há 16 meses. Madeira, Sintra, Seixal e Coimbra aguardam novas unidades. Foi adjudicado à Acciona, em abril, o único novo hospital nos últimos meses, para Évora.

O Governo tem em pipeline mais de mil milhões de euros de investimento público para a construção de novas unidades hospitalares em Portugal, mas os principais projetos têm sofrido adiamentos consecutivos e tardam em arrancar. Numa conjuntura em que o impacto do surto global do coronavírus colocou a saúde e o reforço da capacidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) como uma das prioridades máximas da ação governativa, as informações recolhidas pelo Jornal Económico apontam para um montante de cerca de 821,6 milhões de euros previstos, só para a componente de construção, sem IVA, sem manutenção e sem equipamentos, para um total de seis novas unidades hospitalares. Acrescendo o IVA à taxa de 23% em vigor, chegamos a um valor de cerca de 1.012 milhões de euros. Se contabilizarmos a componente de aquisição de equipamentos, de manutenção das unidades hospitalares ao longo do seu tempo de vida e dos fundos já disponibilizados em alguns casos pelas autarquias, este montante de investimento sobe de forma significativa, um montante substancial para ajudar a reanimar a economia nacional.

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