A pandemia tem obrigado o Governo Regional da Madeira a decretar uma série de apoios de modo a manter as empresas à tona. Entre essas medidas estiveram duas linhas de apoio, a fundo perdido, de 100 milhões de euros e de 20 milhões de euros, isenções de rendas e comparticipação de despesas elegíveis até 75%. Em outubro, Miguel Albuquerque, presidente do executivo madeirense, anunciava que parte do empréstimo de 458 milhões de euros que a região iria contrair para dar reposta aos efeitos da pandemia, que entretanto já foi adjudicado ao consórcio formado pelo Banco Comercial Português e Caixa - Banco de Investimento, sem o aval do Estado, serviria para criar um fundo de apoio às empresas, a incluir no Orçamento Regional, e que este deverá ficar operacional no início de 2021. Ouvidas pelo Económico Madeira, a Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME) e a Associação da Indústria, Comércio e Turismo do Porto Santo (AICTPS) pedem que esta a medida de auxílio à atividade empresarial inclua fundo de garantia, planos de pagamentos mais facilitados aos empresários e uma comparticipação parcial no pagamentos dos ordenados e para a manutenção de empregos.