“A política precisa de um banho de ética”, defendeu Rui Rio, em outubro de 2017, ao anunciar a sua candidatura à presidência do PSD. Após a vitória nas eleições diretas, porém, quatro dos seis vice-presidentes escolhidos pelo novo líder suscitam questões no plano ético. Desde logo Elina Fraga, cuja gestão como bastonária da Ordem dos Advogados (2014-2016) está a ser investigada pelo Ministério Público (MP), sob suspeita de falta de controlo orçamental, deficiente gestão de tesouraria e violação do Código dos Contratos Públicos.