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As mortes que 2023 devorou e onde não constam os milhões das guerras

O ano de 2023 foi severo em termos do desaparecimento de figuras de topo dos mais diversos ramos de atividade. Na Europa, e do ponto de vista político, há a lamentar o desaparecimento de Silvio Berlusconi (em 12 de junho) e de Wolfgang Schäuble e Jacques Delors (ambos em 27 de dezembro).

O primeiro marcou as últimas décadas da política interna italiana, mas constituiu também um figurino do que, depois dele, se passou a chamar populismo. Risonho (o riso acabou por fixar-se-lhe na cara depois de intervenções plásticas de gosto muito duvidoso) desconcertante, fiel às suas próprias loucuras mesmo quando estas eram tudo menos aceitáveis, Berlusconi abriu as portas a uma nova direita que está agora sentada no poder.

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