O primeiro marcou as últimas décadas da política interna italiana, mas constituiu também um figurino do que, depois dele, se passou a chamar populismo. Risonho (o riso acabou por fixar-se-lhe na cara depois de intervenções plásticas de gosto muito duvidoso) desconcertante, fiel às suas próprias loucuras mesmo quando estas eram tudo menos aceitáveis, Berlusconi abriu as portas a uma nova direita que está agora sentada no poder.