Num cenário em que a petromonarquia da Arábia Saudita continua a produzir impactos muito sensíveis em todas as geografias do planeta – vidé a recente decisão de cortar a produção de petróleo, impedindo uma descida dos preços da commodity – duas forças (cada vez mais) antagónicas testam ao mesmo tempo a possibilidade de uma aproximação estratégica ao país que para todos os efeitos comanda os destinos da Península Arábica: Irão de um lado, Israel do outro.