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Aproximam-se dados da inflação depois de semana no ‘verde’

A bolsa de Lisboa acompanhou os ganhos das mais importantes congéneres europeias ao longo da semana passada. Amanhã é dia de conhecer a taxa de inflação da zona euro em julho, sendo que a estimativa do Eurostat é de uma subida para os 2,6%.

A bolsa de Lisboa entrou no fim de semana com o pé direito, em linha com a generalidade das praças europeias. O sentimento de otimismo observado na sexta-feira condiz com a tendência registada ao longo da semana passada, na medida em que as subidas dos mais importantes índices foram constantes.

O PSI não fugiu à regra e avançou 0,30% na sessão de sexta-feira, até aos 6.646 pontos. Entre as cotadas que mais subiram, sobressaiu a REN, com 1,06%, até aos 2,375 euros por ação, enquanto a Jerónimo Martins avançou 0,91%, para 16,65 euros. Seguiram-se BCP e EDP, que deram saltos ligeiramente abaixo de 0,70%, até aos 0,3964 e 3,708 euros, respetivamente.

Simultaneamente, a Mota-Engil caiu 1,49% e ficou-se pelos 3,708 euros, ao passo que a EDP Renováveis derrapou 0,64%, para 13,98 euros.

Também entre as praças europeias se deu sequência ao sentimento positivo que marcou toda a semana. O destaque vai para a Itália, já que o principal índice da bolsa de Milão ganhou 2,17% e liderou as subidas. Seguiram-se os avanços da Alemanha, de 0,82%, do índice agregado Euro Stoxx 50, de 0,71%, Espanha, de 0,57%, e França, com 0,35%. O Reino Unido fugiu à regra, com um decréscimo de 0,48%.

Pela positiva, sobressaiu a farmacêutica Bayer, cujos títulos valorizaram mais de 10% na sexta-feira, em função de uma decisão judicial que lhe foi favorável, tomada por um tribunal norte-americano.

Nesta semana que agora se inicia, sobressaem os dados oficiais da inflação na zona euro e na União Europeia em julho. A estimativa rápida do Eurostat apontava para uma subida para os 2,6% nos países da moeda única no mês passado.

Os analistas vão estar atentos, já que o Índice de Preços no Consumidor (IPC) desempenha um impacto acentuado nas decisões da política monetária. De recordar que a próxima reunião daquela instituição vai ter lugar a 12 de setembro, onde a maioria dos analistas perspetivam um corte de 25 pontos base.