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Apoio expressivo à expropriação de senhorios assusta investidores

Possibilidade de expropriar empresas e fundos que sejam detentores de mais de três mil imóveis poderá ser alvo de referendo em setembro. Para já, 47% dos berlinenses considera a hipótese aceitável. Críticos dizem que investidores estão “incrédulos”.

A queda do Muro de Berlim em 1989 e a reunificação da República Democrática da Alemanha à Alemanha Federal no ano seguinte estabeleceram novas fronteiras para a cidade – que passou também a ser em muito pouco tempo uma geografia icónica, que chamou um número elevado de novos habitantes e investimento direto estrangeiro.
Em 2020, a cidade atingiu os 3,66 milhões de habitantes e uma densidade populacional de 4.048 habitantes por km², o que transformou Berlim na segunda cidade mais populosa na União Europeia. Um dos resultados foi a extrema carência de habitações, que um grupo denominado Expropriate Deutsche Wohnen & Co quer resolver de forma muito ortodoxa: expropriando os grandes proprietários e atribuindo as casas assim conseguidas aos habitantes locais.

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