Depois do flop da Cimeira das Américas – em Los Angeles, em junho passado – onde ficou claro que uma parte substancial dos países da América do Sul conta com as vantagens de uma forte parceria económica e estratégica com a China, o secretário de Estado norte-americano Antony Blinken acaba esta sexta-feira uma viagem à Ásia e a África: Camboja, Filipinas, África do Sul, República Democrática do Congo e Ruanda. O objetivo é o mesmo: tentar ocupar algum espaço de manobra eventualmente deixado livre pela China (na Ásia e em África) e pela Rússia (em África) e transmitir a ideia de que os Estados Unidos são, para todos os efeitos, o parceiro mais confiável enquanto potência global.