Diamantino Pedro Azevedo, ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola, tem em curso a maior reestruturação da área que tutela a produção de diamantes e ouro – que culminará na “criação da Bolsa de Diamantes” angolana –, lançando o desafio aos investidores portugueses para apoiarem a “criação de uma unidade hospitalar de serviços diferenciados” que sirva as províncias das Lundas (Norte e Sul), que são a principal região diamantífera no Nordeste angolano, bem como outros projetos nas áreas da formação técnica e da agroindústria. Em entrevista exclusiva ao Jornal Económico, o também vice-presidente da OPEP revela a estratégia de Angola para licitar novos 50 blocos petrolíferos até 2025, a intenção de construir três novas refinarias, em Cabinda, Soyo e Lobito, e de modernizar a refinaria de Luanda para aumentar a produção local de gasolina, bem como a implantação de uma indústria petroquímica, a jusante dos projetos de refinação. Quanto à fábrica de gás natural liquefeito (LNG), o ministro não exclui a possibilidade de construção de um segundo trem de produção.