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“Android é prioridade mas se não tivermos o plano A, teremos o plano B”

A marca lidera o mercado de smartphones em Portugal e nem a “guerra” tecnológica abalou esse estatuto. Quanto ao futuro, a Huawei não exclui a possibilidade de lançar um sistema operativo alternativo ao Android.

Com a “guerra” tecnológica em modo “pausa” e a Huawei a gozar de um adiamento da sanção decretada pelo Governo norte-americano, a multinacional chinesa está a avaliar o que podem ser os próximos meses e de que forma vai a marca gerir a relação com os parceiros. O Governo dos EUA decretou em maio que a Huawei tem três meses para se adaptar até ficar impedida de utilizar tecnologia norte-americana, depois de ter sido colocada numa lista negra de empresas suspeitas de fazerem espionagem para o Governo chinês. Washington acusa a empresa de utilizar os seus equipamentos, em particular de tecnologia de comunicações quinta geração (5G), para aceder a informação confidencial de outros países, em colaboração com os serviços de inteligência chineses. Com a Huawei e limpar os estilhaços que atingiram a marca há sensivelmente um mês, os responsáveis da tecnológica em Portugal quebraram o silêncio e revelaram como foi gerida a crise num mercado tão sensível como o tecnológico. A marca que detém um terço do mercado de smartphones em Portugal e que deverá apresentar um crescimento de 25% no primeiro semestre, vive o seu melhor período de sempre. No atrativo mercado dos smartphones, a Huawei é a única marca em crescimento na China e, neste território, vende quatro vezes mais do que a Apple.

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