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‘Almofada’ para pagar pensões absorve grande parte da folga orçamental

Contas públicas: Saldo orçamental histórico de 2023 deve ser canalizado para Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social, diz UTAO. Excedente não serve para financiar aumentos de despesa permanente, dificultando ainda mais reduções de impostos para já, alertam economistas.

O novo Governo herda uma situação macroeconómica sem equiparável na história democrática nacional, um excedente orçamental de 1,2% do PIB, acima de três mil milhões de euros. Ainda assim, os economistas ouvidos pelo JE alertam que a folga não é tão avultada como parece e que boa parte deste montante já está comprometido, dado que resulta sobretudo da conta da Segurança Social. Como tal, a margem para subir salários e cortar impostos afigura-se reduzida, obrigando a escolhas políticas.

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