O homem que é conhecido por ser um dos maiores filantropos do planeta – e que é também um bocadinho conhecido por ter vendido a descoberto dez mil milhões de libras esterlinas na chamada Quarta-feira Negra (16 de setembro de 1992) – decidiu chamar o seu filho mais novo (entre a sua prole de cinco) para o controlo do seu império. Avaliado em mais de 23 mil milhões de euros, o império de George Soros (nascido György Schwartz em agosto de 1930 na Hungria) chega assim às mãos do infante mais novo (nascido em Nova Iorque em 1985) que, dizem os conhecedores dos enredos da família, era a escolha mais improvável no que à sucessão dizia respeito.
Alexander é conhecido por ser um filantropo. Uma opção possivelmente congénita que terá pesado na escolha do pater famílias. Fosse lá pelo que fosse, Alexander vai passar a liderar a Open Society Foundations (OSF), organização comummente acusada de tentar inundar a Europa e os Estados Unidos de imigrantes ilegais e na qual todos os ramos de negócios da família estão integrados, incluindo a joia da coroa, a Soros Fund Management. Antes de passar à secção da filantropia, Alexander debutou nas páginas dos jornais quando se tornou notado em Cannes, cidade do sul de França onde celebridades, candidatos a celebridade, antigas celebridades à procura de uma segunda oportunidade e herdeiros ricos fartos de não serem celebridades se juntam para fazerem lá as coisas deles. Aos 20 anos ou pouco mais, Alexander foi agraciado com a comenda de ‘filho playboy’ de George Soros pelo prestigiado jornal britânico “Daily Mail”. Apesar de Cannes, o jovem formou-se em Direito na Universidade de Nova York em 2009, e concluiu um PhD em História na Universidade da Califórnia, Berkeley, nove anos depois.