Gianni Agnelli, um dos maiores empresários italianos, e neto do fundador da Fiat, Giovanni, morreu sem realizar os últimos desejos: resolver as fontes de divergência na família e nomear formalmente o sucessor de um dos mais poderosos construtores de automóveis. Estávamos em janeiro de 2003 e a dívida líquida da empresa ultrapassava os seis mil milhões de euros. Os bancos credores pressionavam os Agnelli, os despedimentos sucediam-se e o primeiro-ministro da época, Silvio Berlusconi, formou um comité técnico de emergência para a elaboração de um novo plano industrial e financeiro.