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Ações europeias em máximos históricos

Fecho da semana: O início do mês de maio veio acompanhado por um sentimento positivo para os mercados acionistas e respetivos índices.

Com o início do mês de maio, a maioria dos principais índices bolsistas a nível internacional está a apresentar uma valorização, isto enquanto a earning season se vai desenrolando. Na Europa, o Stoxx 600 e o Dax alemão renovaram máximos históricos, enquanto o S&P 500, Dow Jones e Nasdaq valorizaram mais de 3% desde o início de maio.

Nos Estados Unidos, um dos focos esteve na Disney, que divulgou resultados referentes ao primeiro trimestre de 2024, tendo registado lucros por ação de cerca de 1,21 dólares, acima dos 1,10 dólares esperados pelo mercado, enquanto as receitas trimestrais subiram para os 22,1 mil milhões de dólares (mM$). No entanto, estes resultados foram ofuscados pelo facto de as receitas do seu segmento de televisão terem apresentado uma queda de 8% para os 2,77 mM$. Com isto, na sessão da divulgação dos resultados, a Disney desvalorizou perto de 9,50%.

Na Europa, destacou-se o banco suíço UBS, que registou um lucro três vezes acima dos esperados pelo mercado no primeiro trimestre de 2024. Além disso, foi o primeiro trimestre de resultados positivos desde que a instituição adquiriu o Credit Suisse. Deste modo, o UBS registou lucros de 1,8 mM$, enquanto o segmento de negócios de gestão de património conseguiu 27 mM$ em novos ativos líquidos. No entanto, o UBS alertou para o facto de que os menores volumes de empréstimos e depósitos, aliados a taxas de juro mais baixas na Suíça, poderem vir a impactar os resultados no segundo trimestre de 2024. Noutro país e noutro setor, a petrolífera britânica BP reportou uma queda homóloga de 40% nos lucros do primeiro trimestre, para os 2.7 mM$. Estes resultados refletem a queda dos preços da energia e o impacto de uma paragem em algumas das suas refinarias. Nas sessões de divulgação dos resultados, o UBS valorizou mais de 7,50%, enquanto a BP perdeu cerca de 1,30%.

Em Portugal, o PSI tem vindo a transacionar em alta, em linha com o resto do mercado, tendo recentemente renovado máximos de julho de 2014. Dando continuidade à earning season portuguesa, a EDP Renováveis anunciou que os seus lucros cresceram cerca de 4% no primeiro trimestre, para os 68 milhões de euros, mas que as suas receitas caíram 11% para os 632 milhões de euros, fruto da redução dos preços da eletricidade aliada a uma queda na sua produção. Com isto, a EDP Renováveis ganhou cerca de 4,5% na sessão de divulgação dos seus resultados.

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