Após a assinatura do Armistício, a família mudou-se para Vilnius, então em mãos polacas. Viveu em Varsóvia durante a ocupação nazi e, em 1951, exilou-se em Paris (onde dois anos depois seria publicado o seu famoso ensaio sobre o totalitarismo, “A Mente Aprisionada”, obra de referência ainda hoje). Posteriormente, parte para os Estados Unidos, onde nunca deixa de sentir a sua condição de exilado. Em 1980 recebeu o Prémio Nobel da Literatura, tendo morrido em Cracóvia, em 2004.
A minha intenção: A Europa de 1930 tem ecos de hoje
Czeslaw Milosz, nasido em 1911, numa cidade da Lituânia então sob o domínio da Rússia, é considerado um dos maiores poetas de sempre e um grande intelectual europeu do século XX.
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