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A importância dos estudos olisiponenses e o seu artífice

António Feliciano de Castilho refere-se ao seu filho primogénito, Júlio de Castilho, como alguém brilhante, mas não lhe augura grande futuro. Acabou, depois, por exceder (em muito) as expectativas.

É uma pena que este rapaz seja tonto; déra-lhe Deus uns poucos de talentos que a serem devidamente aproveitados o tornariam muito distincto; mas a nenhum d’elles cultiva como deve ser: Tem bello ouvido para a música, e linda voz de tenor; principiou com o piano quando principiou a irmã, mas aborreceu-se logo, e largou-o; se alguma coisa canta, é de orelha. (…) desenha com facilidade, fidelidade e gosto; mas os estudos que poderiam fazer d’elle um bom pintor, assarapantam a sua preguiça, e nunca hade passar afinal de um curioso.”

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