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A idade sem razão

Insistir no uso da idade cronológica, ou a ausência de preocupação com o que representa a desvalorização social de se ser mais velho, é reveladora de uma enorme insensibilidade à mudança social. O resultado é o desperdício de capital humano para as sociedades que envelhecem, as quais contam com pessoas muito diferentes das do passado, e que se pautam pelo conhecimento enquanto dimensão-chave da sua riqueza.

O tema do envelhecimento demográfico, praticamente desconsiderado no Portugal dos anos 80 do século passado, passou a estar na ordem do dia, dada a sua interferência nos vários domínios da vida, quer dos indivíduos, quer das famílias e das comunidades, quer ainda dos poderes públicos ou das organizações. Daí a presença clara do “envelhecimento demográfico” nos programas eleitorais da maioria dos partidos que alcançaram representação na Assembleia da República em 2019.

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