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A controversa inspiração de Donald Trump

O sétimo presidente dos Estados Unidos, que ficou na história por deslocalizar milhares de os índios da América, é uma referência para Trump. Na Sala Oval, serve de guia na cruzada contra quem lhe quer fazer frente.

Não é propriamente uma revolução na decoração da Casa Branca, mas também não é mera cosmética decidida por quem está a ocupar a residência: mal chegou à sua nova morada, Donald Trump mandou colocar na Sala Oval, onde tudo acontece, um quadro que representa Andrew Jackson, o sétimo presidente da federação (1829-1837). A pintura não tem nada de especial – Ralph Earl, o autor, não nasceu para figurar nos grandes compêndios de arte –, mas o mistério resolveu-se quando o novo presidente elogiou a postura do seu antecessor: era um duro, habituado às batalhas que escreveram a geografia do grande oeste americano (e do sul também), de verbo fácil com os seus companheiros de armas, disposto a motivar pelo berro, a ganhar pela astúcia e a trucidar os que ousavam fazer-lhe frente.

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