Os CTT – Correios de Portugal fecharam o ano passado com uma quebra de 56,1% do lucro, face 2016, para 27,3 milhões de euros, com o aumento ligeiro nos rendimentos a ser insuficiente para compensar subidas nos gastos operacionais e nas provisões. Estes resultados – apesar de tudo, melhores do que o antecipado – são o último evento num período de grande instabilidade, em que foi evidente a degradação da operação da empresa, que foi alvo de contestação pública devido ao encerramento de balcões e ao corte de pessoal previsto no programa de reestruturação entretanto encetado. Foi também objeto de contestação política, com os partidos da esquerda parlamentar a proporem o fim da concessão do serviço postal universal e a reversão da privatização.