Viajou para a Síria e viveu algumas semanas em Mossul, um dos últimos redutos do Daesh, paredes meias com cavalos, balas perdidas e o cheiro demasiado caraterístico da carne em decomposição. Aquilo que viu e ouviu foram as consequências e o relato do horror em estado puro. Na ânsia de tudo controlar e, mais tarde, na ânsia de tido apagar, os soldados do Daesh perpetraram algumas das atrocidades mais sórdidas que foi dado ver-se num cenário de guerra. E Paulo Moura não é propriamente um iniciado recente em cenários de guerra.