Skip to main content

Cavalcanti Filho: “Desastre seria a colonização holandesa. Portugal foi uma dádiva para o Brasil”

Advogado, consultor da Unesco e ex-ministro da Justiça do Brasil, José Paulo Cavalcanti Filho é também um homem de letras e autor premiado. Orgulha-se de não ter um “arranhão” na sua vida, de ter integrado a Comissão da Verdade e de viver de olhos postos no futuro. Acredita que “tudo se pode resolver com as eleições este ano” e que o Brasil vai dar início a um novo ciclo. Fala da alma brasileira e lamenta o facto de a colonização portuguesa ter deixado um país “corporativo”, mas considera que a presença lusa foi uma dádiva para o Brasil, porque deu aos brasileiros a sua natureza “cordata”.

O homem que transformou Fernando Pessoa numa obsessão desde que, aos 17 anos, ouviu pela primeira vez o poema “Tabacaria”, dito por João Villaret, dedicou oito anos da sua vida a investigar os documentos e os lugares relacionados com o poeta português, missão que culminou na escrita do bestseller “Fernando Pessoa, uma quase-autobiografia”. Nesta conversa, porém, o mote não foi a literatura nem a ‘obsessão pessoana’, e sim o olhar do cidadão Cavalcanti sobre o seu país.

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico