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Terrenos da antiga Feira Popular podem ser discutidos em reunião de Câmara

A reunião da Câmara Municipal terá lugar esta quarta-feira, mas o assunto não faz parte da ordem de trabalhos a ser debatida. No entanto, o tema poderá mesmo ser lançado para a mesa de trabalho.

O processo relativo aos terrenos da antiga Feira Popular na zona de Entrecampos, em Lisboa, não faz parte da ordem de trabalhos na reunião da Câmara Municipal de Lisboa, que terá lugar esta quarta-feira. Ao Jornal Económico, o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina referiu desconhecer se o assunto poderá ou não ser debatido.

"Se não está na ordem de trabalhos. Não sei", afirmou. Contudo, o Jornal Económico sabe que no período antes da ordem do dia (PAOD), o tema poderá mesmo ser lançado para a mesa de trabalho, por parte dos partidos da oposição.

A hasta pública destes terrenos foi adiada pela segunda vez na passada quinta-feira, de maneira a permitir a consulta de nova pronúncia do Ministério Público (MP), avançou na ocasião "SIC Notícias". O leilão foi interrompido de manhã, depois de o Ministério Público ter levantado, pela segunda vez, dúvidas quanto à legalidade do projeto.

A hasta pública vai ser retomada a 3 de dezembro, sendo que até lá os três candidatos podem desistir. A sessão de venda, que já tinha sido adiada uma vez (depois dos vereadores do CDS-PP terem inicialmente colocado em causa a legalidade urbanística do projeto previsto para aquela área), foi remarcada para o dia 3 de dezembro.

O prazo limite para apresentação de propostas, terminou na última quinta-feira com três propostas: da Fidelidade – Property Europe, SA, da Dragon Method e da Mpep – Properties Escritórios Portugal. No mesmo dia, o Ministério Público solicitou o adiamento "com vista a acautelar possíveis ilegalidades", aconselhando a Câmara Municipal de Lisboa "a reponderar o projeto", indicou à Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR).