Já há vários meses que tem sido discutida a eventual dissociação entre os mercados acionistas e o estado real das economias, o que se tem vindo a intensificar nas últimas semanas. Por um lado, e começando pelos EUA, existem dados positivos: o número de novos casos diários de Covid-19 tem vindo a diminuir nas últimas semanas, os pedidos de subsídio de desemprego chegaram a cair para níveis abaixo de um milhão (963 mil) pela primeira vez desde o início da pandemia e o mercado laboral como um todo continua a recuperar, tendo sido criados 1,763 milhões de postos de trabalho em julho, acima dos 1,6 milhões previstos. Contudo, e apesar de estes números parecem animadores, as melhorias nos vários casos são muito ligeiras.
S&P 500 renova máximos históricos. Exuberância irracional?
Apesar dos danos da Covid-19 cada vez mais expressivos na economia, o S&P 500 reverteu a totalidade das perdas registadas ao longo da pandemia, renovando máximos históricos.
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