Depois do choque inicial, as bolsas mundiais efetuaram uma recuperação assinalável. Por exemplo, na semana passada, o índice S&P 500 subiu 12.1%, no que constituiu a maior valorização semanal em 46 anos. Na base desta recuperação estiveram sobretudo três fatores: a) a correção de alguns exageros nas quedas causados por pânico e funcionamento menos eficiente dos mercados, nomeadamente pela falta de liquidez; b) o fluxo noticioso relativamente menos negativo relativamente à propagação do vírus; c) as respostas governamentais e dos bancos centrais, quer do ponto de vista das medidas de confinamento, quer dos estímulos fiscais e monetários apresentados.