Foi na Floresta Negra alemã que surgiu, misteriosamente, o relógio de cuco. É assim que se sabem as horas certas. Não por acaso, ainda que ofuscada pela pujante relojoaria suíça, a Alemanha continua a ser um importante foco de produção relojoeira. A Junghans é um claro exemplo disso. Criada em Abril de 1861, a marca (na altura Junghans und Tobler), foi crescendo a partir do seu berço, em Schramberg, em plena Floresta Negra. A marca, que foi muito conhecida em Portugal devido aos seus despertadores, começou a produzir relógios de pulso em 1927. Mas foi no início da década de 1950 que o “designer” Max Bill (um fruto perfeito do célebre movimento Bauhaus), começou a criar relógios para a Junghans, revolucionando a sua estética e contribuindo decisivamento para a sua história a partir de então. A marca passou por dificuldade muito grandes no início deste milénio, devido à falência do grupo sediado em Hong Kong que, na altura, era seu proprietário. Mas, a partir de 2009, renasceu já que a família Steim (também de Schramberg) investiu na sua aquisição e retirou a marca de um destino sombrio. Foi o início de uma nova vida.