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‘Janela’ mediática não deu para superar números de 2020

Ronaldo e Messi agitaram o mercado, mas acabou por ser um jogador inglês a protagonizar a transferência mais cara: Grealish para o Manchester City.

A janela de transferências de verão foi agitada e, com a perspetiva do regresso dos adeptos às bancadas, os clubes meteram “mãos à obra” e decidiram preencher/emagrecer os seus plantéis conforme as ambições para a temporada 2021/22. No total, as cinco principais ligas (‘big five’) – Inglaterra, Itália, Espanha, Alemanha e França - investiram três mil milhões de euros em transferências, valor inferior aos 3,2 mil milhões de euros gastos na temporada anterior, e ainda mais longe dos valores recorde registados em 2019: 5,5 mil milhões de euros.
No que diz respeito à liga portuguesa, ficou mais uma vez sublinhado o papel dos clubes formadores no panorama internacional de transferências, ou seja, os gastos em transferências dos clubes portugueses foram inferiores aos valores obtidos com as vendas. A Liga Portugal surge como a oitava competição que mais gastou na contratação de jogadores, com um total de 77,5 milhões de euros. Em relação às vendas, a liga portuguesa desce duas posições, e foi a décima liga que mais recebeu em vendas: 117,5 milhões de euros. O SL Benfica, à semelhança da época anterior, foi o clube mais “gastador” (25,5 milhões de euros), seguido do FC Porto (24,7 milhões de euros) e do Sporting CP (12 milhões de euros). Já no campo das vendas, as ‘águias’ tiveram o maior encaixe financeiro, 49,5 milhões de euros, seguido pelos ‘dragões’, 21,2 milhões de euros e o SC Braga supera o campeão nacional Sporting CP (13,2 milhões de euros) com um encaixe de 18,1 milhões de euros. Os três jogadores mais caros que chegaram a Portugal para competir são Roman Yaremchuk (SL Benfica) por 17 milhões de euros, Pepê (FC Porto) por 15 milhões de euros e Manuel Ugarte (Sporting CP) por 6,5 milhões de euros.

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