O próximo ano promete ser mais um período de desafios para os investidores. Uma espécie de sequela daquele que alguns já apelidaram de ‘annus horribilis’, rodeado de incerteza e tensões geopolíticas, num contexto de fraco crescimento económico, baixa inflação mas com os bancos centrais a darem uma ajuda. O risco político está claramente na agenda: “Os riscos e a incerteza política vão continuar em foco, à medida que têm início as negociações para o Brexit, os países ‘core’ da Europa enfrentam eleições e tomam forma as políticas de segurança, relações e comércio internacional da nova administração norte-americana”, comentava Oliver Adler, responsável de estudos económicos do Credit Suisse. E neste campeonato são precisamente os ativos de risco europeus – acções e obrigações – os mais expostos aos riscos políticos, de acordo com os especialistas do banco suíço.