As divergências entre o PS e a maioria parlamentar de esquerda evidenciadas com a descida da TSU – uma contrapartida negociada com os parceiros sociais para possibilitar a subida do salário mínimo – marcaram o início de um ciclo de propostas laborais que vão pôr à prova a solidez dos acordos à esquerda. O Bloco vai avançar no Parlamento com a reposição dos valores pagos pelas horas extraordinárias e das indemnizações por despedimento para os patamares pré-troika. E o PCP vai levar a plenário a revogação de medidas que flexibilizaram o mercado de trabalho nos últimos anos.