Em menos de 48 horas, o Partido Socialista Obreiro Espanhol (PSOE) e o Unidas Podemos (UP), no extremo esquerdo do espectro partidário, conseguiram o que fora impossível nos seis meses anteriores: celebrar um acordo para a formação de governo. Após meio ano de acrimónias, acusações mútuas, e divergências programáticas e ideológicas tidas como insanáveis, na terça-feira os dois partidos firmaram um compromisso do qual sairá um Executivo que Pedro Sánchez, secretário-geral socialista, classificou de “rotundamente progressista”.