Na análise da semana passada argumentei que o crescimento da dívida pública ao longo de 2017 passará por uma forte correção – em baixa – à medida que nos aproximarmos do final do ano. De facto, a dívida engordou cerca de 8 mil milhões de euros nos primeiros sete meses de 2017, mas estão mesmo aí à porta quase 12 mil milhões de euros de amortizações de Obrigações e Bilhetes do Tesouro – o que, conjugado com o sólido crescimento da economia, deve ser suficiente para garantir uma diminuição do rácio dívida/PIB antes de entrarmos em 2018. Neste artigo dá-se o passo seguinte para fazer a pergunta que interessa: ok, e daqui para a frente, o que vai acontecer?