O S&P 500 já recuperou quase 33% desde os mínimos de março, que é uma outra forma de dizer que quase 50% da queda foi anulada. Conforme referíamos há um par de semanas, na base desta recuperação têm estado sobretudo três fatores: a) a correção de alguns exageros nas quedas causados por pânico e funcionamento menos eficiente dos mercados, nomeadamente pela falta de liquidez; b) o fluxo noticioso relativamente menos negativo relativamente à propagação do vírus; c) as respostas governamentais e dos bancos centrais, quer do ponto de vista das medidas de confinamento, quer dos estímulos fiscais e monetários apresentados.