“No início de março, os italianos vão eleger um novo Parlamento e os partidos prometem o céu azul. Deverá haver pacotes despreocupados de cortes nos impostos e aumentos dos rendimentos para todos! Ninguém neste país altamente endividado pensa no financiamento”. É assim que Marco Wagner, economista senior do Commerzbank, está a ver a campanha eleitoral para as eleições legislativas em Itália, no próximo dia 4 de março.
Águas paradas escondem possíveis perigos em Itália
Não é provável que as eleições em Itália resultem logo numa solução governativa. Apesar disso, os mercados parecem indiferentes. A falta de volatilidade está ligada ao reforço da confiança no país e na zona euro, mas os analistas alertam para os riscos.
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