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A política a ajudar, para variar

Entre dados económicos inqueitantes e perspetivas de estímulos monetários e fiscais, o mercado recebeu boas notícias de onde não esperava.

Não se pode dizer que a “guerra comercial” esteja resolvida, mas foi uma semana com sinais de aproximação entre os EUA e a China. Depois de muitos dias em que nem sequer houve condições para se acordar uma data para novos encontros, o ministro do comércio chinês anunciou que as negociações com os EUA irão retomar em outubro, o que foi bem recebido pelo mercado. Pequim reconheceu na quinta-feira que a economia enfrenta pressões negativas crescentes, pelo que não estará interessada em deteriorar ainda mais o sentimento global. Muitos analistas já consideram muito improvável que os EUA e China cheguem a um acordo relevante antes das eleições presidenciais de 2020, mas a Donald Trump também não interessa que a economia desacelere mais porque se sabe que os eleitores votam muitas vezes com a carteira.

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