Skip to main content

A maior dieta de sempre do Estado português

Em sete anos, o peso do ‘monstro’ vai cair e deixar Portugal entre os países com o consumo público relativamente mais magro na União Europeia.

Em fevereiro de 2000, num célebre artigo publicado no Diário de Notícias, Aníbal Cavaco Silva – na altura afastado da política ativa –chamou a atenção para o crescimento alarmante do Estado português. Foi nessa altura que nasceu o “monstro” da despesa pública, um animal “voraz e incontrolável”, que “andava à solta”, sem freios nem controlo. Mas, apesar do impacto mediático do artigo, os seus efeitos práticos foram quase nulos. Ao longo da década seguinte, a despesa do Estado continuou sempre a subir, até chegar, em 2010, a uma marca histórica: 51,8% do Produto Interno Bruto (PIB), mais de metade da riqueza produzida anualmente no país.

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico