A 23 de março e em pouco mais de um mês, o índice S&P 500 já tinha recuado 35% desde os máximos registados em fevereiro, com o mercado a finalmente incluir nos preços o surgimento da pandemia Covid-19. Depois, quase com a mesma velocidade que caíram, as bolsas recuperaram com base nos estímulos monetários e fiscais anunciados um pouco por todo o mundo. No caso em concreto do S&P 500, dos 35% perdidos, o índice recuperou cerca de 21,5 pontos percentuais. Este facto é tecnicamente relevante, já que foi uma recuperação de aproximadamente 61,8% da queda. Quem segue os mercados mais de perto sabe que esta correção de 61,8% é particularmente relevante por ser um dos números de fibonacci.