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A alimentação dos portugueses: desafios pós-pandémicos

A Covid-19 acabou por acelerar tendências que vinham de trás e obrigou a se equacionar a transformação da alimentação atual para um sistema de produção e consumo mais robusto e resiliente, preparado para responder a futuros riscos sistémicos globais.

Uma das características que os portugueses mais apreciam é o convívio às refeições, algo que foi posto em causa neste Natal pela ameaça da presença à mesa de um agente patogénico invisível e novo (Sars-CoV-2). Este foi um dos grandes paradoxos do Natal: numa altura em que mais se celebra o convívio próximo fomos obrigados ao distanciamento. A convivência e a proximidade à mesa ganharam novos significados: perigo, risco e medo – um novo léxico que desafia os princípios mais elementares de partilha e prazer à mesa tão celebrados pela Dieta Mediterrânica.

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