Skip to main content

Digital Afterlife: Pode a tecnologia fazer-nos “viver” para sempre?

Os avanços da inteligência artificial estão a permitir possibilidades nunca antes imaginadas e alguns teóricos acreditam mesmo que um dia será possível vencer a morte de forma virtual. E já existe uma rede social, criada em Portugal, onde cada utilizador tem uma “contraparte” digital que fica ativa após a sua morte. Mas será possivel - ou desejável – uma existência sem fim?

Uma jovem mulher que perde o marido e que, dominada pela saudade, compra um robô que fala e pensa como ele, inspirado nas palavras que o falecido deixou escrito nas redes sociais. Um digital afterlife chamado San Junipero, onde a consciência sobrevive para além da morte, pelo menos enquanto existir ligação à eletricidade, num gigantesco data center gerido por máquinas inteligentes. Uma mulher que fica em coma após um acidente e tem a sua consciência “transplantada” para um urso de peluche robô, de modo a poder estar junto do filho. Até que ponto estes desconcertantes enredos da aclamada série britânica Black Mirror (Netflix) podem tornar-se realidade?

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico