Há muitas e boas razões para se desconfiar dos economistas em geral, e dos macroeconomistas em particular. A incapacidade da maioria em antecipar a crise de 2008, bem como o aconselhamento errático que foi dado depois desta deflagrar (sim, em 2011 o BCE ainda achava que era uma boa ideia subir a taxa de juro), mostram bem como devíamos tomar com um grau de sal boa parte das afirmações produzidas pela classe. Mas entre o lote restrito de macroeconomistas que cumprem os requisitos de humildade intelectual, curiosidade incessante e uma enorme experiência prática, há um que vale a pena ouvir com atenção. Se só puderem dar ouvidos a um, escolham este sem hesitar.