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Tribunal exige ao Banco de Portugal descrição exata das 48 horas anteriores à resolução do BES

Juiz atribui caráter “urgente” a ação de investidores internacionais contra supervisor bancário. E exige documentos e atas que sustentem resolução.

O Tribunal Administrativo de Lisboa (TAL) quer saber ao pormenor tudo o que se passou nos dois dias antes da deliberação do Banco de Portugal (BdP) de 3 de agosto de 2014, que impôs uma medida de resolução ao Banco Espírito Santo (BES), transferindo a quase totalidade da sua atividade para um banco de transição (o Novo Banco) e deixando no chamado banco mau (BES) os ativos e passivos tóxicos. O pedido foi feito ao supervisor, nesta quinta-feira, 19 de abril, pelo juiz do TAL numa audiência para esclarecimentos a propósito de processos que pedem a impugnação dessa decisão. Foram convocados os advogados do regulador e a defesa de um grupo de 19 investidores internacionais que reclamam 730 milhões de euros.

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