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“Temos de saber se o supervisor conhecia as tranferências para offshores”

Deputado socialista quer questionar o governador do Banco de Portugal sobre as transferências para paraísos fiscais a partir do BES. Mas rejeita a ideia de que há um ataque a Carlos Costa com o novo modelo de supervisão.

No caso offshores, que conclusões já se podem tirar?
Uma é que a ocultação foi deliberada. A não publicitação foi uma decisão política – errada, no meu entender – que não permitiu o adequado escrutínio. A segunda é que a ocultação foi deliberada não apenas devido à não publicitação. O grupo parlamentar do PCP fez perguntas escritas sobre a questão – a Paulo Núncio e a Maria Luís Albuquerque – e o Governo não respondeu. Existem estas duas dimensões. E há uma terceira: os dados publicados a abril de 2016 e depois a outubro de 2016 tiveram de ser alterados porque foi detetado um erro. E esse erro vinha já do passado, provavelmente desde 2014.

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