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“Regressar à anterior legislação laboral será um erro terrível”

A reversão das reformas aplicadas durante a intervenção da troika deve ser feita com prudência, defende o economista Juan J. Dolado. Reconhece, contudo, que foi “ingénuo” pensar-se que os trabalhadores teriam a mesma capacidade de negociação individual do que na contratação coletiva.

A recuperação do emprego na Europa é frágil, especialmente nos países do Sul onde a maioria dos postos de trabalho criados são empregos de curta duração, explica Juan J. Dolado, professor de Economia no Instituto Universitário Europeu. O economista especialista em economia do trabalho e que, entre 2003 e 2010, foi membro do Grupo de Análise de Política Económica (GEPA) na Comissão Europeia, irá estar em setembro em Lisboa para participar na conferência “O trabalho dá que pensar”, organizada pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, onde irá falar sobre o futuro do Estado Social. Em entrevista ao Jornal Económico, através do Skype, o economista especialista em Economia do Trabalho defende a uniformidade da legislação laboral entre contratos sem termo e contratos de curta duração, e propõe um modelo assente no número de anos de trabalho.

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