Skip to main content

PEDRO LOMBA: “Só perdi amigos quando entrei na política”

Esteve na génese da blogosfera em Portugal e foi colunista em jornais. Chegou a secretário de Estado no Governo de Passos e percebeu que “a vida política é uma espécie de Vietname”. Dedica-se agora à advocacia, mas não esquece o que o movia no início deste percurso: conseguir que as palavras “conservador” e “liberal” deixassem de ser um anátema.

Escreveu numa crónica que a sua geração cresceu a ler o Independente. Comprava todas as semanas?
O Independente surgiu em 1988 e eu não fui um leitor da fase inicial. Tinha 11 anos. Só mais tarde, quando comecei a escrever com regularidade para um suplemento do Diário de Notícias, o DN Jovem. Nessa altura, O Independente tinha um conjunto de cronistas que lia com atenção: o Vasco Pulido Valente, o Paulo Portas, o João Bénard da Costa. Não era só o projeto jornalístico, era mais a adesão à liberdade que tinham a escrever, ao estilo. Mas devo dizer que separo o Independente como projeto jornalístico do período em que se tornou um projeto político, por acaso muito instrumentalizado pelas esquerdas. No primeiro caso muito bem-sucedido, no segundo nem por isso.

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico