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Os “disparates” e contradições dos partidos sobre política externa

Sérgio Sousa Pinto critica a falta de sentido diplomático de recentes iniciativas parlamentares, exigindo que os assuntos sejam tratados em “reunião prévia” na CNECP. Alguns deputados doPS e do PSD concordam.

“Crescentemente esta casa, em matéria de política externa, parece um realejo de disparates”, criticou o deputado Sérgio Sousa Pinto, do PS, em plena reunião plenária da Assembleia da República (AR) no dia 29 de março. Tinha acabado de ser reprovado um “voto de condenação e solidariedade pela situação dos presos políticos na Catalunha”, apresentado pelo BE, com os votos contra do PSD, PS (embora dividido, com 11 deputados a votarem a favor e outros 12 a absterem-se) e CDS-PP, ao passo que BE, PCP, PEV e PAN votaram a favor. E seguia-se a apreciação de um “voto de condenação pela prisão de dirigentes de forças políticas, de membros do Parlamento e de ex-membros do Governo da Catalunha”, apresentado pelo PCP e desdobrado em dois pontos – o primeiro condenava “as medidas repressivas e a deriva autoritária” do Governo de Espanha e foi reprovado; o segundo apelava a que “seja encontrada uma solução política” e foi aprovado.

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