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“Não há excesso de euforia com a forte valorização das ações”

A economia global e os resultados das empresas deverão fomentar o 'rally' nas ações, com a Europa especialmente atrativa. Mas é preciso estar atento à inflação, vinca o diretor do Best, Carlos Almeida.

Antes de abordarmos as perspetivas para 2018, temos de falar de 2017. Quais foram as tendências mais importantes a nível nacional e externo?
Começando por aspetos nacionais, o que marca é o facto de Portugal ter sido elevado para a categoria de investment grade e termos terminado o ano com duas agências de rating a dar-nos essa categoria.
Foi um ano em que a questão em torno do core e da periferia de certa forma foi esbatida, quer pelo bom desempenho de Portugal, mas também de Espanha e da Itália. Diria mesmo que neste momento as economias mundiais estão a viver o melhor período após a crise financeira de 2008. É um corolário das políticas monetárias expansionistas sem precedentes tomadas nos últimos anos que agora vão ter reflexos. Foi um ano, na generalidade, positivo para os mercados, com um aspeto muito importante que foi a valorização do petróleo, especialmente para as economias emergentes, e que contribui para as estimativas sobre o bom desempenho da economia mundial em 2018 e 2019. As previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) esta semana vêm nesse sentido.

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