A Procuradoria Geral da República (PGR) já recolheu os elementos do caso das falhas no controlo fiscal de quase 10 mil milhões de euros enviados para paraísos fiscais entre 2011 e 2014. O caso foi agora remetido para o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) que tem a seu cargo as investigações ao Universo Espírito Santo e os processos Monte Branco (sobre fraude fiscal e branqueamento de capitais) e Operação Marquês. O DCIAP pondera agora abertura de inquérito, numa altura em que se avolumam as suspeitas de que a ocultação de dados das transferências para offshores não terá sido aleatória.