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Marca de Água – Sobre Veneza

[A água em Veneza] parece de facto o papel de música, carcomido nas margens, de uma peça constantemente a ser tocada, chegando-nos em partituras de marés, em compassos de canais pontuados pelos inúmeros ‘obbligati’ das pontes, das janelas com seus painéis (...). De facto, a cidade inteira, em particular de noite, faz lembrar uma gigantesca orquestra, com as estantes de música debilmente iluminadas dos ‘palazzi’, com um coro agitado de ondas, com o falsete de uma estrela no céu de inverno. A música transcende, como é óbvio, os que a executam, e não há mão que saiba virar a página.”

O novo livro da colecção de viagens da Relógio d’Água, “Marca de Água – Sobre Veneza”, de Joseph Brodsky, é um belíssimo retrato da chamada cidade flutuante, essa maravilha arquitetónica implantada sobre mais de uma centena de ilhotas separadas por canais e unidas por pontes, e destino turístico inevitável.

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