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Fernando Aramburu: “Há uma tendência clara de regresso à censura”

Aproxima-se o Dia D. ‘D’ de dissolução da ETA. A reconciliação ainda está por fazer, a convivência começa, quiçá, a dar os primeiros passos, o perdão, esse, tardará. Em entrevista, Fernando Aramburu, escritor basco radicado na Alemanha, destaca a importância da convivência social e da normalização política no País Basco, mas realça que “não é possível construir a convivência sem a memória”.

O anúncio é histórico e está previsto para o dia 5 de maio, antecedendo em cerca de um mês a data em que ocorreu o primeiro atentado da ETA – Euskadi Ta Askatasuna – a 7 de junho de 1968, no qual foi assassinado o agente da Guarda Civil José António Pardines Arcay. O balanço de meio século de atividade – 857 vítimas mortais, entre as quais três portugueses e 24 crianças – ainda está presente na memória dos que viveram de perto o terrorismo etarra, mas que os jovens com menos de 25 anos desconhecem.

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