Skip to main content

Como o uso ilícito de dados abalou a maior rede social do mundo

Dados de 50 milhões de perfis do Facebook terão sido usados para ajudar a eleger Trump. O fundador, Mark Zuckerberg, admitiu que a rede social errou e tem a responsabilidade de proteger os utilizadores.

Alexander Nix sempre fez questão de manter o ar de executivo ocupado. Não desviava os olhos do MacBook enquanto respondia ocasionalmente a perguntas e, muitas vezes, começava as suas respostas com uma aparência defensiva, “olhe...” Fato, colete e gravata em tons escuros completavam a imagem deste CEO que está no centro do furacão. Até esta semana encontrava-se em plena atividade como líder da Cambridge Analytica, uma empresa de análise de dados que trabalhou com a equipa de Donald Trump nas eleições presidenciais americanas de 2016, e utilizou a informação de cerca de 50 milhões de perfis do Facebook. O objectivo era prever qual seria o sentido de votos dos utilizadores na eleições. A notícia foi avançada no sábado passado pelo “Guardian”, através do Observer (publicação do mesmo grupo).

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico