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Bruxelas e Londres condenadas a entender-se

Uma saída sem acordo era mau demais para ambas as partes. Até porque a ‘alternativa Estados Unidos’ já não está à disposição dos britânicos.

Em pouco mais de uma semana, o Brexit passou – do outro lado do canal da Mancha – por dias repentinamente conturbados: o centro de Londres encheu-se de milhares de pessoas que pediam um segundo referendo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia; políticos e empresários britânicos pró-Brexit pediram à primeira-ministra Theresa May para estar preparada para uma saída sem um acordo comercial; grupos como a Airbus, Siemens e BMW advertiram que uma saída sem um acordo de comércio prejudicará as empresas e custará para já não mensuráveis mas seguramente numerosos postos de trabalho; e Theresa May teve que haver com o parlamento – e com o seu próprio grupo parlamentar – para conseguir fixar em letra de lei algumas normas que ajudarão à saída.

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